quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Desenvolvimento de Jogos: arte da paciência

Ter paciência é a principal qualidade de um programador de jogos. Essa foi a primeira coisa dita por Edgard Damiani, na entrevista após a palestra sobre desenvolvimento de jogos em XNA. Um desenvolvedor de jogos precisa manjar muito de programação. (Sinto muito).

Mas se você quer realmente encarar o desafio, a sugestão de Damiani é o aprofundamento nas linguagens C++ e C#, as mais usadas nesse tipo de criação de software.

A maior dificuldade na criação de jogos é juntar os elementos: áudio, vídeo, rede e periféricos e fazer tudo isso funcionar adequadamente. "É como montar um quebra-cabeça", resume ele. É importante conhecer bem as ferramentas: bibliotecas de programação para áudio, som e outros quesitos do jogo.

Uma das maores confusões sobre o tema é não diferenciar o designer do programador de jogos, explica ele. O designer é quem pensa cenários, movimentos, armas e truques. O programador é o cara treinado para implementar tudo isso. "São funções complementares, mas muito diferentes", afirma Damiani.

Minha impresão é de que a maioria das pessoas quer ser designer de jogos. Mas nem sempre compreende e supera as dificuldades trazidas pela programação - muito mais técnica.

Escrito por Charles Nisz

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